Temos certeza que os
Publicitários de plantão que ainda não conhecem a indicação do estudante da
área @Gleidistone Antonio, vão ficar no mínimo curiosos com
o que vão ler.
Uma crítica à sociedade
de consumo de um jeito que você nunca viu. O filme aborda de uma maneira muito
inteligente questões como, consumo, desigualdade social e jogos de interesses.
A maneira como atribuímos a marcas e produtos nossa identidade.
Para Masagão, nossa
fragilidade está no fetiche: “somos fetichistas e muito susceptíveis à própria
propaganda e aos seus slogans”. Nesse supermercado não há cor, não há marcas,
só frases com o apelo usado para que comprem seus produtos, ou seja, vendem-se
palavras, vendem-se slogans e, em última análise, vendem-se fetiches.
Os produtos do grande supermercado são rotulados com frases do tipo: “Use e
abuse”, “Você é único”, “Just do it”, retrata uma sociedade (a nossa sociedade)
onde o produto em si já não tem valor, mas sim a marca, a atitude embutida
nele. Karl Max chega a dizer que, o fetiche é um elemento fundamental da
manutenção do modo de produção capitalista.
@Gleidistone Antonio |
Esse “fetiche” a qual Masagão e Marx se referem, tem a ver com a ideia que
sociedade de consumo tenta impregnar em nós: a de que precisamos e necessitamos
de algo que na verdade, não precisamos e não necessitamos (naquele momento
talvez). Como o simples fato de usarmos um produto da marca “X”, nos faz aceito
em determinado grupo, ou nos torna superior a alguém.
Fica a dica. Tenha paciência, porque o filme foge totalmente do que estamos
acostumados a ver nas salas de cinema atualmente. A trilha sonora é a mesma,
efeitos especiais não existem. No fim valerá a pena. Bom filme, boa reflexão.
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