sexta-feira, 24 de abril de 2015

12 homens e uma sentença


@Elizabeth Dutra é uma daquelas pessoas fáceis de começar um bom papo. Em uma conversa por telefone, Beth nos disse um pouco sobre sua formação acadêmica em direito. Mas logo mudou o rumo do bate papo e deixou bem claro que é na cerâmica artesanal que se encontrou.

E foi assim. Logo que a convidamos para participar do Antenados Cult já engatilhou uma excelente dica (aliás,ela sempre tem uma ótima sugestão cultural para compartilhar).


@Elizabeth Dutra

Sempre na lista dos filmes que você não pode deixar de assistir, 12 HOMENS E UMA SENTENÇA é um filme universal e atemporal.


Começou como peça teatral e foi transformado em filme por Sidney Lumet em 1957, com destaque para Henry Fonda, numa excelente interpretação. Daí para frente foram várias regravações, em vários países, como: Rússia, França, Índia, Alemanha e novamente Estados Unidos, em uma produção de 1997, trazendo Jack Lemmon no elenco. 
Com exceção de alguns minutos iniciais e outros poucos finais, o restante do filme se passa em uma única sala, onde 12 jurados deverão dar o veredito que poderá levar um jovem porto-riquenho a
cadeira elétrica, acusado de matar o próprio pai. 




Mais que um estudo jurídico, pois é um exemplo da lógica argumentativa, trata-se de um estudo sobre o comportamento humano ao serem revelados traços da personalidade de cada um dos jurados, seus valores e preconceitos. Recomendo tanto a filmagem de 1957, quanto a de 1997. 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Dexter Britain


Sabe quando sentamos para bater um papo com alguém e o tempo parece passar bem devagar? Pois é! Com a @Chirley Maria é assim. Sempre com uma conversa boooa, a moça ficou com a missão de sugerir algo para o Antenados Cult dessa semana. E olha, ela arrasou!
@Chirley Maria
Sou uma pessoa que conversa, se diverte, pesquisa e trabalha muito na internet e todos os dias vejo muitos vídeos e em um desses descobri Dexter Britain. Mas neste tal vídeo não colocaram o nome da música nos créditos, como seria o correto.
 

Conversando com meu filho Pedro sobre este descaso com os artistas e como que isto atrapalha e etc, ele me apresentou o aplicativo Shazam e... shazam! Resolveu meu problema.Desde este dia estou ouvindo Dexter Britain sem parar.Fiquei tão fã que já até li sobre a vida do cara (e aí que me identifiquei por completo), a maneira como ele encara sua arte e o jeito que se educa para ela são muito parecidos com as coisas que eu acredito e faço. Apaixonei! 

Quem gosta de musicas tranquilas, viajantes e transcendentais como eu, vai adorar.
 



quarta-feira, 11 de março de 2015

Colcha de Retalhos


@Silmara Guerreiro é uma paulista se aventurando nas Minas Gerais. Jornalista por formação, atua como analista em mídias sociais e marketing digital. Além de ser empreendedora criativa no grupo feminino Comadres é aprendiz de designer gráfico. Escorpiana com ascendente em câncer é pura emoção e traz consigo aquele "r" carregado do interior de SP, mas é apaixonada pelo “jeitin” mineiro de falar. Louca por cinema, linhas, agulhas e vida virtual! Divide um teto em Betim com o namorido Vinícius e seu cachorro Saci.

@Silmara Guerreiro
Eu tenho uma queda por dramas (meu mapa astral explica isso, é muita água num mapa só)!!! Filmes e livros que mostram a emoção das relações humanas estão entre meus prediletos. Essas obras costumam me fazer entender como a personalidade de determinados personagens foram sendo lapidadas durante suas vidas. Tudo tem uma razão de ser como está. Isso facilita, de certa forma, meu entendimento sobre minhas próprias relações. E o Colcha de Retalhos (How To Make An American Quilt) é um desses filmes e de quebra traz mais dois temas que amo: o bordado e o feminino.


Nesse filme, um grupo de mulheres com histórias entrelaçadas - ou não diretamente - se reúne para bordar uma colcha de retalhos que será ofertada como presente de casamento para a neta de uma delas que está morando com a avó para finalizar sua tese. A partir daí, muito se revela sobre suas vidas. Entre um pulo no passado e o que se passa no presente, as relações de mãe, filha, avó, amiga, rival, mulher... vão se explicitando entre muitas linhas, agulhas, bordado e empatia.

Costumo dizer que esse é um filme "feminino". Não feito para mulheres, mas que traz histórias íntimas de mulheres que poderiam, perfeitamente, serem reais...

Lá no fundo elas são!

Confira o trailer:

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Colegas


Psicóloga e Relações Públicas como formação, @MariaLuizaGarcia (para os intimos Lolo) é uma amiga “das antigas” do Antenados. Por ser especialista em educação, indicou um filme que aborda um assunto seríssimo mas com uma pegada bem legal de humor.
@MariaLuizaGarcia
O filme conta a história de três jovens portadores de síndrome de down, deixados por suas famílias para morarem em um instituto. Mesmo com as limitações que têm, os três fogem dali para realizar seus sonhos, vivendo inúmeras aventuras, contadas a partir do ponto de vista deles e da imprensa. 

Costumo indicar este filme porque ele conduz a uma reflexão dos limites que a sociedade coloca no ser que é diferente, mas que sente vontade de  viver, de sonhar... Fala de respeito, de amor, de tolerância, de prazer. Enfim, de vida!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A culpa é das estrelas


@Joubert Garcia é uma daquelas pessoas que - gostamos muito - já no primeiro encontro. Ele, estudante de Publicidade e Propaganda, topou participar do Antenados Cult indicando um best-seller super legal. 
@Joubert Garcia
Uma história forte tratada com tanta sutileza que nos apresenta ao mesmo tempo a verdade nua e crua e a esperança de uma vida melhor. A narrativa nos lança para um mundo de sonhos, possibilidades e principalmente nas crenças que são formadas das mais diferentes formas. Acreditar em um Deus, na vida, nas pessoas e principalmente em si.

O livro foi amarrado da maneira exata. A escrita nos possibilitou viajar com os personagens imaginando cada detalhe. Sim, a leitura me prendeu, e com você não deve ter sido muito diferente caso tenha lido. O filme também é muito bom, conseguiu traduzir de maneira bem próxima o que fora retratado pelo autor. Entre as duas opções? Fico com a primeira, a leitura.

Sem sombra de dúvidas foi uma ótima experiência de aprendizado, amor, amizade e principalmente, de esperança.


Confira no link abaixo o trailler do filme:

https://www.youtube.com/watch?v=lFOOZJ1UChg

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Memórias de minhas Putas Tristes

@Renata Zacaroni é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH. Já exerceu as funções de repórter, apresentadora, locutora e editora em emissoras de tv locais e de alcance nacional. Atualmente ocupa o cargo de coordenadora de jornalismo na Fundação Artístico Cultural de Betim – Funarbe, um dos parceiros da Ramacrisna. Renata também é admiradora do Projeto Antenados e indicou uma super obra da literatura nacional.
@Renata Zacaroni
Memórias de minhas Putas Tristes escrito e publicado no ano de 2004 pelo escritor de renome internacional, Gabriel Garcia Márquez, a obra extremamente realista retrata de forma divertida e única as aventuras sexuais de um solitário jornalista no auge dos seus 90 anos de idade. Inteiramente narrado em primeira pessoa, o livro aborda através de uma linguagem bem humorada e muito bem escrita uma grande reviravolta sentimental na vida do seu principal personagem (emocionalmente imaturo) em apenas – entretanto, justas – 96 páginas. 

Ele, que nunca havia se casado na vida e que sempre se relacionou com mulheres em bordeis e prostíbulos, resolve na manhã de seu aniversário que deveria provar para si e para mundo que estava vivo – e muito vivo, apesar da idade: " [...] No ano que completei noventa anos, quis presentear-me com uma noite de amor louco com uma adolescente virgem." É a partir desse momento e dessa decisão que ele vivencia, pela primeira vez, uma história de amor. Trata-se de um romance repleto de ação – e que rendeu a Gabriel Garcia mais um Prêmio Nobel de Literatura no currículo.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

1889


Se você que acompanha o Antenados Cult estava com saudade das indicações dos nossos amigos, aqui vai mais uma super legal para você...
O livro desta semana ficou por conta da nossa companheira de trabalho Ranilda de Paula Moreira.

Ranilda é formada em Letras pela PUC (Pontifícia Universidade Católica). Na Ramacrisna, exerce a função de bibliotecaria e professora de informática, além de realizar um belo trabalho de contação de histórias com os alunos da instituição. 
A indicação de Ranilda é o livro “1889” vale a pena conferir!

1889

Eu recomendo 1889, último livro da trilogia escrita por Laurentino Gomes sobre as datas que marcaram o Brasil do século XIX.

O autor procura narrar em uma linguagem clara e objetiva, os acontecimentos que antecederam o 15 de novembro e os que marcaram os primeiros anos da República. A história é contada em capítulos temáticos como: “ O golpe”, “Os abolucionistas”, “ O império Tropical”, dentre outros, no total de 24 capítulos distribuidos em 415 páginas.
Através de reflexões, Laurentino Gomes, desconstroi mitos, esclarece acontecimentos que nos passaram despercebidos ou mesmo nos foram omitidos nas aulas de história e traça em um perfil do cenário ideológico mundial da época contextualizando os fatos.

Sendo assim, as reflexões presentes no livro são muito importantes porque nos revelam que muitos dos problemas naquela época e nos ajuda a entender o que somos nos dias atuais.