quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Corpo Fala


A dica da semana para o Antenados Cult, é da estudante de psicologia @Jéssica Silva que, por sinal, acompanha o Projeto Antenados há muito tempo. Olha que interessante a indicação da futura psicóloga.
 
O livro de Pierre Weil e Roland Tompakow traz de forma dinâmica e muito divertida a interpretação de como nos comunicamos de forma não verbal, ou seja, através do nosso corpo.
Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos”, já dizia Freud ressaltando como a linguagem corporal é inconsciente e, portanto, indomável.
@JéssicaSilva
 Pierre traz essa realidade de forma muito simples, contando com ilustrações feitas por Tompakow. E, juntos, eles trazem ao leitor o significado de movimentos corporais bem cotidianos que passam despercebidos por nós.
A posição dos alunos em uma sala de aula, a posição da cabeça, mãos e pernas em um encontro casual ou reunião com amigos, a recusa da oferta de um generoso pedaço de bolo (que aliás você não queria recusar), o modo com se diz “sim” com as palavras, mas todo o corpo diz “não”. Situações como essas, são apresentadas de forma “alfabetizante” e, com certeza, fará o leitor perceber as pessoas de um modo muito mais analítico, tendo agora, porém, a tradução de todo esse comportamento silencioso.
A obra é simplesmente sensacional, de leitura muito fácil e divertida. Uma boa dica é lê-la em um lugar público, para que vez ou outra, se dê aquela paradinha com intenção de observar algumas pessoas.
Para todos os interessados, uma boa leitura!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Paris, Texas


A indicação da semana ficou por conta do estudante de cinema @Marco Fuse. Olha que bacana a sugestão do menino.

O interessante nesse filme é perceber como os personagens vão ganhando identidade ao longo do filme e como a trilha sonora, composta por Ry Coorder e a fotografia de Robby Müller contribuem para o estado de solidão do personagem. 

@Marco Fuse
Um Road movie muito incomum, que foca nas relações humanas e a tendência à idealização e à não aceitação do outro. Cada frame do filme é carregado de significados, metáforas, etc... É um filme completo. Boa foto, boa música e boa direção. Você irá se lembrar disso quando eles estiverem passeando pela paisagem árida e as guitarras das composições de Ry Coorder estiverem tocando ao fundo. Maestria total!

Confira a biografia do diretor Wim Wenders aqui.