Há
algumas semanas, o Jornalista José Augusto ministra um curso de
iniciação ao Jornalismo para os Antenados. Neste período,
desenvolvemos um forte laço de amizade com o “Zé” ( só para
os íntimos !).
Ele
é um cara muito gentil, inteligentíssimo e disposto a sempre
contribuir quando necessário.
Então
pensamos... Porque não convidá-lo para escrever para nosso espaço?
Olha
só qual foi a resposta:
Imagine
um objeto que tenha a chamada antimatéria – aquela que, segundo a
ciência, é a que deu origem ao universo – que, em contato com a
matéria, pode provocar uma intensa explosão e destruir uma cidade
inteira. Agora, imagine que esse objeto com essa “bomba” está
escondido dentro do Vaticano, ação feita por um grupo de pessoas
chamadas “Illuminati”, que seqüestrou quatro cardeais momentos
antes do início de um conclave para a escolha de um novo Papa para a
Igreja Católica. Pois é, Dan Brown imaginou e deu vida ao livro
“Anjos e Demônios”. O sucesso foi tão grande que a história
ganhou as telas de cinema.
O
enredo conta a história do professor de simbologia Robert Langon –
nas telonas, interpretado por Tom Hanks –, que é chamado a um dos
maiores centros de ciência do mundo para ajudar a investigar um
símbolo marcado no peito de um cientista que foi morto. O assassino
consegue, ainda, roubar a antimatéria e levá-la ao Vaticano, dando
início a uma vingança secular contra a Igreja Católica.
Para
completar a ação, o vilão da história – quer dizer, o comparsa
dele – sequestra quatro cardeais momentos antes do início do
Conclave que irá escolher o novo papa, pois o antigo morreu. O
terrorista deixa uma mensagem gravada à polícia do Vaticano em
códigos afirmando que irá matar, de hora em hora, cada um dos
religiosos, até o último. E quando der meia-noite, um enorme clarão
irá aparecer em Roma. É a “bomba” da antimatéria.
Para
quem gosta de suspense, o livro é um prato cheio. Isso porque
Langon, após ir para Roma decifrar os enigmas e tentar salvar os
quatro cardeais sequestrados, tem de encontrar onde está o objeto
poderoso, além de também ter que se desviar das armadilhas feitas
pelos Illuminatti. O maior problema é que qualquer pessoa é
suspeita de fazer parte dessa rede, inclusive, quem mora dentro do
Vaticano.
Junto
com Vittoria Vietra – sobrinha do cientista assassinado, que era um
padre – Langon dá início a uma busca implacável por lugares
seculares de Roma por pistas que possam levar à chamada Igreja da
Iluminação, na qual estaria escondida “a bomba”. Suas teorias
são, a todo o momento, colocadas em dúvidas pela Guarda Suíça,
responsável pela segurança do Vaticano, além de alguns cardeais.
Mas o carmelengo – funcionário responsável pelo Vaticano durante
o período em que não há um papa – dá crédito ao professor e
sua companheira, autorizando a busca.
Os
Illuminatti vão matando, de hora em hora, um dos cardeais
sequestrados. Além de descobrir em quais locais os religiosos serão
assassinados, Langon e Vittoria devem descobrir, também, onde está
o objeto e quem orquestrou toda essa trama. Suspense e ação
(colocadas brilhantemente tanto no filme quanto no livro) não
faltam.
@ José Augusto |
Como
acontece na maioria das vezes em que um livro é adaptado para as
telonas, há algumas diferenças das histórias apresentadas no livro
e no longa. Mas, de qualquer modo, são enredos fantásticos, em que
o leitor – ou o expectador – entra na história e é levado a
acreditar que várias pessoas são suspeitas, em uma rede de intrigas
muito bem construída.
A
questão é: quem é o culpado pelo ressurgimento dos Illuminati e
pelo reinício da guerra contra a Igreja Católica? Quem orquestrou
toda essa situação? O papa morreu ou foi morto? Onde está a
antimatéria que pode destruir a cidade? O final é aguardado com
muita apreensão. Aliás, o desfecho da história (é até difícil
escolher apenas um momento clímax em todo o enredo) é super
interessante, uma vez que o culpado é, ninguém menos, que.....
Ah! A
resposta está no livro e no filme. Boa leitura e/ou boa sessão!